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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Grupo de monitores 2017/ 1 da disciplina de Patologia Geral Médica e do Projeto PATONLINE estuda, revisa e compartilha conhecimentos relativos aos avanços na área da Pato-Onco- Genética: 



RECOMENDAÇÕES PARA ENCAMINHAMENTO MACROSCÓPICO E REBIÓPSIAS PROSTÁTICAS EM PACIENTE COM ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) ELEVADO E BIÓPSIAS ANTERIORES NEGATIVAS



O diagnóstico definitivo do câncer de próstata (CaP) é estabelecido pela biópsia seguida de exame anatomopatológico, realizada preferencialmente por via transretal guiada por ultrassom. Esse é um procedimento invasivo e por oferecer alguns riscos, a sua realização deve ser limitada a pacientes com suspeita de CaP seja por alteração do antígeno prostático específico (PSA) e/ou exame digital retal da próstata. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que os fragmentos de biópsia sejam enviados em, no mínimo, seis frascos separados e rotulados de acordo com o sextante biopsiado e referidos como: basal, mediano e apical, cada um, direito e/ou esquerdo.  Essa recomendação é de extrema importância, pois se não for seguida, informações fundamentais para planejar o acompanhamento mais adequado do paciente poderão ser perdidas. Em muitos pacientes com concentração elevada de PSA sérico, uma biópsia inicial pode não detectar o câncer. Sabendo-se disso, em homens com elevação persistente do PSA e biópsia negativa, a repetição da biópsia pode revelar câncer em 19 a 23% dos pacientes, dependendo da série. As indicações atuais para rebiópsia incluem: a presença de neoplasia intraepitelial prostática (PIN) de alto-grau, focos microscópicos suspeitos, mas não diagnósticos de malignidade, elevação do PSA sérico, anormalidade no exame digital do reto e ou no ultra-som.

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