EXAME POR BIÓPSIA LÍQUIDA EM PLASMA PARA
PESQUISA DE MUTAÇÃO EM RECEPTOR DE FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO (EGFR):
INDICAÇÕES E MÉTODO.
O exame por biópsia líquida para pesquisa de
mutação em receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR) em plasma é um ensaio molecular não invasivo
realizado em sangue periférico, especialmente indicado para pacientes em pré-tratamento
e que possuam alguma restrição em realizar o diagnóstico molecular em tecido tumoral.
Pode ser indicado também para pacientes que estão em acompanhamento da resposta
terapêutica com inibidores de tirosina quinase. Nesse exame, regiões
específicas do gene EGFR são analisadas qualitativamente e semi-quantitativamente,
por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real com o auxílio de
um kit comercial. O teste pesquisa mutações no éxon 18 (G719A, G719C, G719S);
éxon 19 (deleções e mutações complexas); éxon 20 (Inserções, S768I, T790M);
éxon 21 (L858R e L861Q). No caso de uma mutação ser detectada, é relatada no
laudo a quantificação relativa da mesma, em relação a uma região controle do
DNA. Estes valores não são interpretados isoladamente, mas numa série de
resultados que avaliam a tendência da quantidade de DNA tumoral circulante no
plasma. A sensibilidade de detecção de mutações neste teste é dependente da
quantidade de DNA tumoral circulante presente no plasma. Esta quantidade é
variável em cada paciente. Vários estudos avaliaram a concordância dos
resultados entre a pesquisa de mutações no plasma e em biópsias teciduais do
tumor e chegaram à concordância de 85% nos resultados.
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.