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sexta-feira, 8 de julho de 2016

PREVENÇÃO DO CÂNCER GÁSTRICO ATRAVÉS DO PROJETO PATONLINE


PREVENÇÃO DO CÂNCER GÁSTRICO ATRAVÉS DO PROJETO PATONLINE
Os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma (iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos). As causas estão associadas a fatores genéticos, história familiar, associação do uso de cigarro e bebidas alcoólicas destiladas e fatores alimentares como ingestão frequente de alimentos defumados ou dieta pobre em Vitaminas A e C. O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos e aproximadamente  65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. No Brasil, esses tumores aparecem em terceiro lugar na incidência entre homens e em quinto, entre as mulheres. No resto do mundo, dados estatísticos revelam declínio da incidência, especificamente nos Estados Unidos, Inglaterra e outros países mais desenvolvidos.  A alta mortalidade é registrada atualmente na América Latina, principalmente na Costa Rica, Chile e Colômbia. Porém, o maior número de casos ocorre no Japão. A alta taxa de mortalidade devido a esta doença (mais de 80%) se deve ao fato de que grande parte dos casos ainda são diagnosticados em fase tardia, quando a chance de cura é pequena. Reconhecer os principais sintomas do câncer gástrico (dor no estômago, principalmente após as refeições, perda de peso, fraqueza, anemia e vômitos) se faz muito importante, pois pode predispor ao diagnóstico precoce, o que aumenta a sobrevida. O importante é a prevenção e sempre que possível o diagnóstico precoce que leva a índices de cura elevados. Exatamente nesse princípio que se baseia este estudo, em trabalhar na prevenção do câncer gástrico através da divulgação em ambiente virtual de seus principais sintomas, exames diagnósticos, tratamento, assim como toda a história natural dessa doença. Recentemente novos tratamentos com bons resultados têm sido propostos. Ainda a cirurgia é o principal tratamento, mas também novos medicamentos têm mostrado resultados animadores.

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