A RELAÇÃO DA hipercolesterolemia COM O câncer
Os efeitos deletérios da hipercolesterolemia,
especialmente o LDL (low density lipoprotein), são bem conhecidos e englobam
doenças cardíacas, doenças vasculares cerebrais e aterosclerose. No entanto, novos estudos apontam uma relação
importante entre o aumento do LDL e o
risco de câncer. Consoante à literatura, a molécula LDL é responsável por
ativar uma via de sinalização celular que possibilita a multiplicação acelerada
de células cancerígenas, atundo como promotor tumoral. Especificamente, os
receptores LDL interagem com uma proteína chamada “Dishevelled” (Dsh), a qual tem papel determinante na
via de sinalização canônica, chamada de via de sinalização intracelular Wnt que desempenha um papel fundamental
na proliferação celular, desenvolvimento embrionário e a homeostase dos
tecidos. Todavia, acredita-se que, em células maduras, a hiperatividade dessa
via promova o aparecimento de cânceres principalmente de mama, próstata, cólon,
pele e pulmão. Nesse contexto, a supressão da sinalização da via canônica Wnt, através de drogas que impeçam a
ligação do colesterol a Dsh, poderia
ser um ser uma nova terapêutica a fim de tratar e prevenir os cânceres oriundos
deste fenômeno. Diante disso, tal conhecimento acerca dos mecanismos de como o
colesterol promove caminhos que levam ao surgimento de neoplasias, é um
complexo desafio para a ciência oncológica e abre portas para a pesquisa e
desenvolvimento de novos tipos de tratamento para o câncer.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
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