O PROJETO DE ENSINO “PATONLINE” ABORDA O EXAME
CITOPATOLÓGICO NO RASTREAMENTO DO CÂNCER CERVICAL
O ambiente virtual “PATONLINE” reflete a preocupação
com a disponibilização de materiais didáticos para o Curso de Medicina,
incorporando temas pertinentes à Patologia e corroborando para o crescimento
profissional de educadores e educandos. Um dos temas abordados foi o exame
citopatológico do colo uterino, que continua sendo o método mais adotado no
rastreamento do câncer cervical e de suas lesões precursoras. A recomendação do
INCA (2011) é que a coleta seja iniciada aos 25 anos para mulheres que já
iniciaram atividade sexual, com intervalo anual entre os exames e, após dois
exames normais anuais consecutivos, com intervalo de três anos. Em 1988, o
sistema Bethesda para o relato de laudos citológicos cervicovaginais foi
desenvolvido em um esforço de simplificar e uniformizar os laudos dos
resultados citológicos. Ele foi preconizado no Brasil até 2006, quando, devido
à melhor compreensão sobre os estudos moleculares associados às patologias do
trato anogenital inferior, houve uma mudança da terminologia e foi lançada a Nomenclatura
Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas. A nomenclatura
brasileira criou uma categoria distinta para as atipias de significado
indeterminado e ainda a categoria "origem indefinida", que se refere
àquelas situações em que não se pode estabelecer com clareza a origem da célula
atípica. A expressão "provavelmente reativa" foi substituída pela
expressão "possivelmente não neoplásica" e introduziu-se a expressão
"não se pode afastar lesão intraepitelial de alto grau". Foram
excluídas algumas terminologias do Sistema de Bethesda e foi adotado o termo
"lesão intraepitelial" em substituição a "neoplasia
intra-epitelial". Em relação às condutas preconizadas, no caso de
alterações pré-malignas ou malignas no exame citopatológico, recomenda-se
repetir a citologia em 6 meses, que, sendo negativa, implica nova repetição em
6 meses. No caso de 2 citologias consecutivas negativas, deve-se seguir a
rotina de rastreamento; no caso de citologia positiva, há indicação para a
colposcopia, que, na apresentação com lesão, é seguida pela biópsia.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
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