Início Sociedade Brasileira de Patologia UFSM Outros Links Médicos

sexta-feira, 8 de julho de 2016

O PROJETO DE ENSINO “PATONLINE” ABORDA O EXAME CITOPATOLÓGICO NO RASTREAMENTO DO CÂNCER CERVICAL



O PROJETO DE ENSINO “PATONLINE” ABORDA O EXAME CITOPATOLÓGICO NO RASTREAMENTO DO CÂNCER CERVICAL
O ambiente virtual “PATONLINE” reflete a preocupação com a disponibilização de materiais didáticos para o Curso de Medicina, incorporando temas pertinentes à Patologia e corroborando para o crescimento profissional de educadores e educandos. Um dos temas abordados foi o exame citopatológico do colo uterino, que continua sendo o método mais adotado no rastreamento do câncer cervical e de suas lesões precursoras. A recomendação do INCA (2011) é que a coleta seja iniciada aos 25 anos para mulheres que já iniciaram atividade sexual, com intervalo anual entre os exames e, após dois exames normais anuais consecutivos, com intervalo de três anos. Em 1988, o sistema Bethesda para o relato de laudos citológicos cervicovaginais foi desenvolvido em um esforço de simplificar e uniformizar os laudos dos resultados citológicos. Ele foi preconizado no Brasil até 2006, quando, devido à melhor compreensão sobre os estudos moleculares associados às patologias do trato anogenital inferior, houve uma mudança da terminologia e foi lançada a Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas. A nomenclatura brasileira criou uma categoria distinta para as atipias de significado indeterminado e ainda a categoria "origem indefinida", que se refere àquelas situações em que não se pode estabelecer com clareza a origem da célula atípica. A expressão "provavelmente reativa" foi substituída pela expressão "possivelmente não neoplásica" e introduziu-se a expressão "não se pode afastar lesão intraepitelial de alto grau". Foram excluídas algumas terminologias do Sistema de Bethesda e foi adotado o termo "lesão intraepitelial" em substituição a "neoplasia intra-epitelial". Em relação às condutas preconizadas, no caso de alterações pré-malignas ou malignas no exame citopatológico, recomenda-se repetir a citologia em 6 meses, que, sendo negativa, implica nova repetição em 6 meses. No caso de 2 citologias consecutivas negativas, deve-se seguir a rotina de rastreamento; no caso de citologia positiva, há indicação para a colposcopia, que, na apresentação com lesão, é seguida pela biópsia.

0 comentários:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.