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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Material para discussão:


REFLEXÕES SOBRE O aumento da população médica no país e A desigualdAde NA SUA DISTRIBUIÇÃO

 O Brasil conta com 432.870 registros de médicos, o que corresponde à uma razão de 2,11 médicos por grupo de 1.000 habitantes. A meta anunciada pelo governo com a abertura de escolas médicas é de 2,6 por 1.000 habitantes. De 2010 até 2015 foram abertas 71 novas escolas médicas e a tendência é que a população médica continue crescendo mais que a população geral do Brasil. O Brasil possui uma taxa de 10,21 diplomados por 100 mil habitantes, indicador superior a países como Suíça (9,4), Espanha (9,0) e Estados Unidos (6,5). Entre 1970 e 2000 o total de médicos saltou 394,8% e a população 79,4%, enquanto entre 2000 e 2010 o efetivo médico subiu 24,95% contra um aumento populacional de 12,48%. Contudo, o cenário de desigualdade na distribuição permanece,  principalmente no Sul, Sudeste e grandes cidades. Nas 39 cidades com mais de 500 mil habitantes que concentram 30% da população brasileira, estão 60% dos médicos. Já o Norte e Nordeste apresentam uma proporção de médicos por 1.000 habitantes de 1,09 e 1,3 respectivamente, o que de acordo com recomendações mundiais e nacionais acarreta em falta de profissionais para o atendimento social, sendo que no interior a situação se torna extremamente grave, chegando a 0,42 e 0,46. Para melhor distribuição interna dos médicos, alguns países têm adotado medidas conjuntas visando adequação dos cursos de graduação, recrutamento, fixação e manutenção dos médicos no local de trabalho.

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