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segunda-feira, 4 de julho de 2016



Material para discussão:
A PROMISSORA RELAÇÃO ENTRE A VITAMINA D E O CÂNCER
    O câncer é um dos principais problemas de saúde pública mundial, causando importante impacto econômico para a sociedade e responsável por inúmeros óbitos. A vitamina D é produzida no organismo, em sua maior parte, pela exposição solar e também pode a partir de certos alimentos (peixes e frutos do mar, fígado, ovos, laticínios). Não é considerada apenas uma vitamina, mas um hormônio esteroide, que controla diversos processos biológicos, por meio de receptores da Vitamina D (VDR), como por exemplo, o metabolismo ósseo, a resposta imune inata, e atua, direta ou indiretamente, em genes envolvidos na regulação do ciclo e diferenciação celular, apoptose e angiogênese, promovendo ou inibindo a proliferação de células normais ou neoplásicas. Encontram-se, na literatura, diversos estudos relacionando a vitamina D com câncer de: próstata, mama, colorretal, linfoma, entre outros. Esses estudos demonstram que pacientes com níveis mais elevados de vitamina D no momento do diagnóstico de câncer, tendem a ter maior sobrevida e permanecem em remissão por mais tempo, quando comparados a pacientes com deficiência da vitamina D. Visto que a prevalência de hipovitaminose D varia bastante, já que locais com maior latitude ou com clima predominantemente frio normalmente possuem as maiores taxas de hipovitaminose D, torna-se relevante chamar atenção para o assunto e garantir que todos os indivíduos apresentem níveis séricos suficientes deste nutriente (30-80 ng/mL).  A detecção e correção da hipovitaminose D pode passar a ser um aliado importante a ao mesmo tempo de simples manejo, no acompanhamento dos pacientes com câncer. 

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