Material para discussão:
A PROMISSORA
RELAÇÃO ENTRE A VITAMINA D E O CÂNCER
O câncer é um dos principais problemas de saúde
pública mundial, causando importante impacto econômico para a sociedade e responsável
por inúmeros óbitos. A vitamina D é produzida no organismo, em sua maior parte,
pela exposição solar e também pode a partir de certos alimentos (peixes e
frutos do mar, fígado, ovos, laticínios). Não é considerada apenas uma
vitamina, mas um hormônio esteroide, que controla diversos processos biológicos,
por meio de receptores da Vitamina D (VDR), como por exemplo, o metabolismo
ósseo, a resposta imune inata, e atua, direta ou indiretamente, em genes
envolvidos na regulação do ciclo e diferenciação celular, apoptose e angiogênese,
promovendo ou inibindo a proliferação de células normais ou neoplásicas. Encontram-se,
na literatura, diversos estudos relacionando a vitamina D com câncer de: próstata,
mama, colorretal, linfoma, entre outros. Esses estudos demonstram que pacientes
com níveis mais elevados de vitamina D no momento do diagnóstico de câncer, tendem
a ter maior sobrevida e permanecem em remissão por mais tempo, quando
comparados a pacientes com deficiência da vitamina D. Visto que a prevalência
de hipovitaminose D varia bastante, já que locais com maior latitude ou com
clima predominantemente frio normalmente possuem as maiores taxas de
hipovitaminose D, torna-se relevante chamar atenção para o assunto e garantir
que todos os indivíduos apresentem níveis séricos suficientes deste nutriente
(30-80 ng/mL). A detecção e correção da hipovitaminose D pode
passar a ser um aliado importante a ao mesmo tempo de simples manejo, no
acompanhamento dos pacientes com câncer.
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